Fevereiro 18, 2021

Camas e Macas Elétricas Hospitalares

Camas e Macas Elétricas Hospitalares: mais que mobiliários hospitalares, são equipamentos médicos que auxiliam no tratamento dos pacientes.

Quando falamos de camas, em um primeiro momento pensamos em um móvel projetado para proporcionar um boa noite de sono. Mas quando falamos de camas elétricas hospitalares, suas funções são muito mais importantes, pois elas fazem parte integrante do tratamento de pacientes no ambiente hospitalar.

Camas elétricas hospitalares devem possuir características técnicas que proporcionem conforto, bem-estar e segurança do paciente, assim como facilidade e condições ergonômicas adequadas para o trabalho das equipes médicos assistenciais.

Além disso, as camas elétricas hospitalares devem ter características operacionais que atendam médicos e especialistas de acordo com as demandas do tratamento médico ao qual o paciente está submetido. Algumas características operacionais, podem inclusive, fazer parte da prescrição médica.

Por ser consideradas equipamentos médicos, as camas elétricas hospitalares devem atender as normas técnicas ABNT NBR 60-601-1 (Requisitos gerais para segurança básica e desempenho essencial), 60601-1-2 (Requisitos gerais para segurança básica e desempenho essencial – Norma Colateral: Perturbações eletromagnéticas) e 60601-2-52 (Requisitos particulares para a segurança básica e o desempenho essencial das camas hospitalares).

Alguns aspectos são essenciais para que uma cama hospitalar, como equipamento médico, seja segura e eficiente para o paciente e equipe médico assistencial. Entre esses aspectos podemos citar, funcionabilidade, usabilidade, segurança e ergonomia.

As funcionalidades básicas e normativas que uma cama hospitalar deve atender são: movimento de elevação horizontal, dorsal, fowler, elevação das pernas, trendelemburg e as combinações mistas desses movimentos.

Quando tratamos de usabilidade devemos levar em consideração as normas IEC NBR 62366/2016 (Usabilidade aplicada a produtos para a saúde) e IEC NBR 60601-1-6 (Usabilidade para EEM: Requisitos gerais para segurança básica e desempenho essencial).

Neste requisito devemos entender a usabilidade como a efetividade, eficiência e satisfação dos usuários (paciente e equipe médico assistencial) na utilização das camas elétricas hospitalares dentro de seus objetivos específicos como equipamento eletromédico, inclusive como essas características influenciam a segurança em suas várias dimensões.

Quanto mais efetiva for a usabilidade, mais fácil será sua operação, menores serão os riscos ergonômicos (em especial para equipe de Enfermagem) e menores os riscos para o paciente, aumentando assim a sua efetividade na função auxiliar no tratamento do paciente.

Também quando falamos em ergonomia e usabilidade não podemos esquecer a influência desses requisitos na redução das doenças ocupacionais ao substituir o esforço braçal nas diversas necessidades de movimentação do paciente, pelos dispositivos mecânicos, elétricos e hidráulicos de acionamentos dos movimentos das camas elétricas hospitalares.

A utilização desses dispositivos mecânicos, elétricos e hidráulicos de acionamentos também oferecem ao paciente um certo nível de autonomia no ajuste dos movimentos, como por exemplo, alterar a inclinação dorsal. Porém, por questões normativas e de segurança, essa liberdade dada ao paciente de comandar os movimentos da cama pode ser bloqueada, de acordo com a avaliação da equipe médico assistencial.

Entretanto é no aspecto segurança que reside os maiores esforços dos diversos ramos da engenharia envolvidos no projeto e construção das camas hospitalares. O resultado final do projeto deve garantir segurança intrínseca ao paciente, especialmente em condições nas quais o paciente queira sair da cama, por motivos normais ou até nos casos de tentativa de fuga.

Nessas situações, os dispositivos móveis como laterais, cabeceiras e peseiras devem atuar como elementos seguros seja como apoio aos movimentos, assim como elementos de bloqueio seguro às tentativas de movimentação indesejada do paciente.

A norma IEC NBR 60601-2-52 apresenta todas as condições de riscos que devem ser evitadas e os diversos dimensionamentos entre os dispositivos de uma cama hospitalar que são minimamente exigidos para garantir a segurança do paciente. A cama hospitalar como qualquer outro equipamento eletromédicos não deve ser um risco adicional ao paciente: “First Do No Harm”.

Além dessas condições mínimas de segurança uma cama hospitalar deve ser provida de outros recursos e materiais adequados à toda a rotina hospitalar de um paciente:

Materiais: devem ser resistentes à corrosão. Camas hospitalares são higienizadas regularmente com soluções corrosivas, além de constante contato com líquidos biológicos como sangue, urina e vômito que são também corrosivos.

Sinalização: todos os acionamentos devem ter sinais de fácil entendimento seja para o paciente ou para os membros da equipe médico assistencial.

Conforto: alguns dispositivos integrantes da cama hospitalar, tais como o colchão e controle remoto de acionamento pelo paciente, devem garantir facilidade de uso e conforto. Os colchões além de elemento de conforto, devem ter função terapêutica, especialmente na prevenção de escarras e tromboses pela redução da pressão aplicada ao corpo do paciente.

Mobilidade: camas hospitalares devem ser equipadas com sistemas de rodas que permitam sua livre movimentação no ambiente hospitalar, especialmente no quarto. Podem também ser providas de rodas especiais (5ª roda) que permitam sua movimentação rápida, nos casos de deslocamentos emergenciais.

Atualmente as camas hospitalares são equipamentos com grandes sofisticações técnicas, que incluem mecanismos de massagens, inclinações laterais e até elevadores para facilitar a movimentação do paciente na higienização ou exercícios de fisioterapia.

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Texto: Jorge Cardoso Pereira – Engenheiro CREA RN 260699320-9 – EC UNICAMP/MBA FGV GERENCIAMENTO PROJETOS/MBA FGV GESTÃO EXECUTIVA EM SAÚDE

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