Setembro 2, 2020

Eletrocardiógrafo: função, eficácia, cuidados e riscos

O eletrocardiógrafo (ECG) é um dos equipamentos médicos mais antigos, úteis e presentes em quaisquer hospitais e clínicas médicas.

Foi inventado pelo médico fisiologista holandês Willem Einthoven em 1901 (data do primeiro registro do ECG), que lhe valeu o Prêmio Nobel de Medicina em 1924 (https://ethw.org/Willem_Einthoven).

Nos mais de 100 anos de sua utilização, o eletrocardiógrafo sofreu grandes avanços tecnológicos, mas continua sendo um exame de simples execução, não invasivo e muito eficiente na avaliação da fisiologia da atividade cardíaca.

A Eletrocardiografia é o método gráfico que representa as diversas etapas da atividade elétrica do músculo cardíaco. O gráfico é tecnicamente denominado eletrocardiograma ou ECG.

Portanto, o eletrocardiograma além de fornecer o parâmetro básico de frequência cardíaca, representa graficamente a atividade elétrica do músculo cardíaco, suas 04 cavidades (átrios e ventrículos direito e esquerdo) e seu sistema neuromuscular.

ECG: Representação gráfica.

O ECG é tecnicamente analisado a partir de subdivisões gráficas representadas pelas letras P,Q, R, S, T e U.

Fonte: http://www.ecg.med.br/eletro-normal.asp

Assim, cada subdivisão do ECG representa a atividade elétrica dos componentes anatômicos do coração: átrios, ventrículos, nodos sinoatrial (AS) e atrioventricular (AV), Feixe de His e Sistema de Purkinje.

O eletrocardiógrafo, devido à sua capacidade de expressar graficamente a função cardíaca tem aplicação em praticamente todos os ambientes médicos assistenciais.

O ECG é utilizado da Emergência às UTIs, do Ambulatório ao Centro Cirúrgico, seja como método diagnóstico ou como método de monitoração.

O eletrocardiograma é um exame diagnóstico e normalmente expresso em 12 derivações, sendo 06 de membros (DI, DII, DIII, aVR, aVL e aVF) e 06 precordiais (V1 a V6).  Essas derivações expressam vetorialmente as funções elétricas do coração.

Portanto, como exame diagnóstico, a eficácia do resultado depende de boa técnica e cuidados tanto na preparação como na execução do exame, evitando assim riscos de erros em sua interpretação.

A melhor representação gráfica do ECG de um paciente proporcionará melhores condições de um diagnóstico mais preciso.

Diversos fatores, tais como dados demográficos do paciente, preparação do local de aplicação dos eletrodos, qualidade dos eletrodos de captação, condições dos cabos de derivações do eletrocardiógrafo, qualidade do papel de impressão (em sistemas de impressão térmica) e ajustes de parâmetros do ECG são fundamentais para se obter a máxima eficácia deste exame.

Veja em nosso BLOG os cuidados, melhores condições técnicas para a execução do ECG e os riscos na operação dos eletrocardiógrafos.

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Texto: Jorge Cardoso Pereira – Engenheiro CREA RN 260699320-9 – EC UNICAMP/MBA FGV GERENCIAMENTO PROJETOS/MBA FGV GESTÃO EXECUTIVA EM SAÚDE

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