Setembro 30, 2020

Videoendoscopia: alta tecnologia para investigação do sistema digestivo.

A videoendoscopia digestiva é um método de investigação do esôfago, estomago e intestinos através do uso de  tubo fino e flexível, chamado endoscópio, que possui lentes e luz própria e diversos mecanismos, permitindo a visibilização da mucosa através de extremidade do aparelho (fibroscópios) ou de um monitor de vídeo (videoendoscópios).

A ABNT NBR IEC 60601-2-18:2014 define Endoscópio como sendo instrumento médico com meios de visualização, com ou sem ótica, introduzido em uma cavidade do corpo através de uma abertura natural ou criada cirurgicamente para exame, diagnóstico ou terapia.

Podem ser rígidos, flexíveis ou encapsulados, com sistemas diferentes para obtenção de imagens (lentes ou sensores eletrônicos/ultrassom), assim como diferentes sistemas de transmissão de imagens (óptico por lentes ou fibras óticas ou elétrico/eletrônico – CCD).

Os exames mais comuns com a utilização de videoendoscópios sãos as videoendoscopia digestiva alta, colonoscopia, Retossigmoidoscopia, CPRE (Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica) e também broncoscopias.

História da Videoendoscopia

Em 1806 Philip Bozzini utilizou um “Lichtleiter” (condutor de luz) para exames de canais e cavidades do corpo humano, porém mal recepcionado pela Sociedade Médica de Viena. Em 1908, Charles David, utilizou um histeroscópio com luz externa.

Em 1912 Hans Christian Jacobaeus realizou explorações laparoscópicas do abdômen e nos anos 1930 Heinz Kalk também se utilizou de laparoscópicos para diagnósticos de doenças do fígado e vesícula biliar.

Porém as grandes evoluções dos endoscópios aconteceram após a Segunda Grande Guerra, com Karl Storz (endoscópios rígidos) e Harold Hopkins (engenheiro e designer ótico).

Já os grandes avanços na endoscopia flexível aconteceram a partir de 1952 quando um grupo de médicos e engenheiros japoneses, em associação com a Olympus Corporation desenvolveram a “gastro câmera”, que consistia de uma pequena câmera e lâmpada acoplados à um tubo flexível que permitiu fotografar úlceras estomacais. Neste mesmo período Harold Hopkins desenvolveu o Fibroscópio, com a utilização de feixe de fibras óticas.

A evolução destes equipamentos até os modernos videoendoscópios aconteceu graças à incorporação das novas tecnologias desenvolvidas nas áreas de microeletrônica, micro mecanismos, materiais especiais e micro ótica, que permitiu unir em um mesmo equipamento funções de vídeo, iluminação, ultrassonografia e dispositivos terapêuticos.

Atualmente além das funções padrões de videoendoscopia, foram incorporadas funções de Ecoendoscopia Radial e Linear e Ecobroncoscopia (EBUS).

Videoendoscópios: componentes e funções principais

Componentes interno de um Videoendoscópio Flexível

Os principais componentes de um Videoendoscópio são:

1.- Tubo de Inserção: parte que é inserida no sistema digestivo do paciente. Abriga todos os componentes necessários para a realização do exame. De forma geral podemos citar: canal de biópsia/sucção, canais de água e ar, fibra ótica de iluminação, cabos de angulação (up/down e right/left), cabeamento do sistema de vídeo CCD. Nos Vídeos Eco endoscópios ou EBUS o tubo de inserção também acomoda os cabos eletrônicos dos sistemas de ultrassom.

2.- Cabeçote de comando: onde se localizam todos os botões e comandos de controle das funções disponível para cada respectivo videoendoscópio, tais como angulação, ar, água, válvulas de insuflação e aspiração e controles de vídeo.

3.- Cabo  de água, ar e aspiração e Conector de vídeo e fonte de luz: este cabo e conector são ligados aos sistemas acessórios do videoendoscópio, tais como fontes de luz, processador de imagem, Bomba de sucção e flushing, Bomba de insuflamento, controle de ultrassom.

Um sistema completo de Videoendoscopia pode ser constituído de diversos equipamentos, tais como: Monitor de Vídeo de Alta resolução, Processador de Imagem, Fonte de Luz (LED ou Xenon), Bombas de insuflamento, Aspiração, Insufladores de CO2 e Balão, Bisturi Elétrico de Argônio e diversos tipos de Videoendoscópios Flexíveis.

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Texto: Jorge Cardoso Pereira – Engenheiro CREA RN 260699320-9 – EC UNICAMP/MBA FGV GERENCIAMENTO PROJETOS/MBA FGV GESTÃO EXECUTIVA EM SAÚDE

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